sábado, 28 de agosto de 2010

Abrigo Fraternal!

Em Suzano está sendo construído por um grupo de amigos um abrigo para idosos.




O objetivo desse abrigo é amparar pessoas idosas que não tenham amparo familiar nem quem os possa cuidar.



Projetado para acolher cerca de 30 idosos em duas alas (masculina e feminina), terá todas as dependências necessárias (cozinha, refeitório, enfermaria, área de descanso, jardim de inverno, consultório odontológico, lavanderia, etc.) priorizando qualidade de vida e bem estar com uma área construída de mais de 1.000,0 m².



Em março de 2007 foi constituída a Associação Beneficente Abrigo Fraternal, entidade sem fins econômicos, devidamente cadastrada na Receita Federal, e com o respectivo estatuto registrado no Registro de Títulos e Documentos de Suzano.



Conforme previsto no estatuto, devemos concluir a obra e mantermos o abrigo com contribuições voluntárias, o que não será difícil, considerando o contingente de amigos na região.



Ressaltamos que há varias cidades no interior do estado com abrigos para idosos construídos por amigos, em razão das necessidades que se apresentam.



Sabemos que teremos dificuldades pela frente, mas não podemos nos retrair. Com a fé em Deus e fazendo nossa parte, daremos sentido à palavra CARIDADE, com ações para o bem daqueles que necessitam.



\Aqueles que se sensibilizarem com a causa poderão prestar sua valiosa contribuição, efetuando o Cadastro no Link “Associe-se”.



Convidamos todos a visitar a obra e sede da Associação:

Rua Nove, 1284 - Sitio São João Batista, Suzano – SP

Saída no Km. 55,5 da Rod. Índio Tibiriçá

E-mail: contato@abrigofraternal.org.br



Para doações diversas entrar em contato com o email acima, ou ligar para 9742-9131 Erick"
(As doações podem ser entregues também na rua nove de julho,1233, jardim santa helena em suzano, em nome de Erick apto 010;As doações enviadas para este endereço serão enviadas ao destino final pelo dono deste blog)

   
 APRESENTAÇÃO DA NOSSA CASAEm 1993 o Instituto Beneficente "Viva a Vida" como "CASA DE APOIO" para Mães & Filhos já existia em termos de instalações e abrigo, embora precário, e não era oficialmente reconhecido pelas autoridades governamentais e oficiais, mas, as crianças já eram uma realidade palpável em termos de quantidade e sofrimento; com o tempo, essa quantidade foi aumentando com as crianças enviadas pelos Serviços Sociais do Município, dos Hospitais, dos Fóruns da Infância e da Juventude e, inclusive de outros Estados da União, visando, primeiramente o fator humanitário, mas, também criando a possibilidade de continuidade das vidas, da não desfragmentação familiar, provendo a manutenção do vínculo mãe e filho, dos laços de família, sempre de conformidade com as disposições do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) procurando fornecer a ambos uma vida digna, pois a AIDS ainda, infelizmente não tem cura.
Nossa casa começou do nada...
Éramos quatro pessoas que esperavam iniciar uma Casa de Apoio. Quase que por acaso descobrimos uma chácara no município de Suzano que atendia às necessidades previstas no nosso projeto.
Era linda! Quase como uma sobreposição de cômodos diversos, em três alas, com um vasto jardim na parte central e uma bela piscina. Não esqueçamos um pomar bastante variado. Tudo muito bonito. Porém pequena...
Em principio, nossa intenção de atender a tudo e a todos se foi tornando difícil e por fim inviável. A mistura de pessoas das mais diversas qualificações, gêneros, tipos e outros fatores revelaram que não seria possível dar um atendimento generalizado aos portadores do vírus HIV, e carentes.
Haveríamos que selecionar nossos atendimentos. Então, aí começa outro drama. Quem? Este ou aquele, ou ainda esta ou aquela criança? Foi difícil fazermos a opção de mudanças de sistema de atendimento.
Homens bebem, fumam, usam drogas, rebelam-se contra seus males e consequentemente acabam por transferir isso para os que lhes acompanham, alegando ser impossível a vida sem a pratica do sexo, mesmo sem amor.
Mulheres, no mais das vezes têm os mesmos problemas dos homens, principalmente quando estão totalmente desestruturadas em termos familiares; crianças, apenas por serem crianças também não indicavam a solução dos nossos problemas e do acalentar dos nossos sonhos.
"Alea jacta est" - A sorte está lançada. E, desde então passamos a esse tipo de atendimento, que de inicio era destinado apenas para as mulheres soropositivas e seus filhos, positivos ou negativos, mas, outras mulheres viviam em situação de risco com seus rebentos, mulheres da rua, sem teto, sem lar, com maridos esporádicos, viciados, alcoólatras, toxicômanos e outros tipos bastante comuns convivendo em nossas cidades. Precisavam de apoio para não se contaminar, não contaminar seus filhos, não verem suas filhas se prostituindo já aos 10 ou 11 anos por um prato de comida e, também assim se fez, e assim ainda fazemos até hoje.
Nas imediações, encontramos outra chácara, desta vez, bem maior, com duas casas amplas, uma com quatro dormitórios, duas grandes salas, uma cozinha e refeitório com mais de 150 metros quadrados e outra com três dormitórios e demais dependências. Negociação em um dia, mudança no outro e lá estávamos nós.
Estamos nesse local até hoje. Já esteve superlotado, depois quase vazio, de novo lotado.

Passado algum tempo, alugamos um outro imóvel, este em São Paulo bairro do Ermelino Matarazzo. Uma casa enorme num local bonito e tranquilo. Chegamos a abrigar várias crianças e mães e durante um período foi denominada Unidade II. Infelizmente por problemas financeiros, não conseguimos manter essa nova Unidade e tivemos que transferir as crianças e mães para Suzano, e, hoje esse local é utilizado como sede e escritório administrativo.
Houvemos que refrear nossos sonhos, que estavam andando mais à frente que nossas posses, mas, com a nova equipe, novas idéias advirão e certamente o propósito de acerto em menos de 24 meses será conseguido.
 
  

Sítio da Dolores - Suzano/SP
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Sítio da Dolores - Suzano/SP

16/12/09
Pessoal, o sítio da Dolores precisa de ajuda!

Vamos fazer o Natal deles mais feliz?

"PARA AQUELES QUE AINDA NAO CONHECEM O SITIO DA DOLORES EM SUZANO É UM ABRIGO QUE VIVE DE DOAÇOES ONDE SAO ABRIGADOS MUITOS ANIMAIS (CAES E GATOS), MAIS DO QUE NO CCZ/SP, POIS MUITAS PESSOAS LARGAM CAES DOENTES NA PORTA DELA E ELA COM UM CORACAO ENORME, OS COLOCA PARA DENTRO, CHAMA TAXI DOG PARA LEVAR NA CLINICA E SE TEM QUE OPERAR ELA ASSUME E CUIDA COMO SE FOSSEM VERDADEIROS FILHOS, É UM AMOR INCONDICIONAL E SEM LIMITES ONDE ELA FAZ O QUE FOR PRECISO PARA CUIDAR DELES, CHEGANDO A DORMIR EM CANIS PARA PODER MEDICAR OS POBRES DOENTINHOS A NOITE. ELA TB RESGATOU DAS RUAS E DE LUGARES ONDE NAO ERAM BEM TRATADOS. ATÉ HOJE, EXISTEM PESSOAS QUE ABANDONAM CACHORROS NA SUA PORTA, ISSO SEM CONTAR, AQUELES QUE AMARRAM OS CACHORROS NO PORTAO DELA E SAEM CORRENDO."

Telefone da Dolores 11 7563.1918

Telefone da Casa de Ração 4824.3635

Dolores Gonçalves
(Rafael)

Banco Santander 033

Agência 0196

C/C 01013202/3


ITAÚ
AG. 0691
Conta Poupança: 43516-8-500


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Farei a divulgação deste sítio nos próximos dias e conto com a ajuda de vcs para passarem adiante e ou doarem qlqr ajuda.

Obrigada!!!

Urgente

Fila da adoção em Suzano não anda
A maior parte das crianças disponíveis para adoção tem mais de dez anos e está fora do perfil procurado pelos candidatos
Jorge Moraes
Crianças à espera de adoção no Instituto Beneficente Viva a Vida. Há outros três abrigos na cidade
Cássia Siqueira
De Suzano
Um total de 18 crianças e jovens aguardam adoção em Suzano. A maioria tem mais de dez anos de idade e vive em um dos quatro abrigos do município. A idade dificulta a transferência da guarda a uma família substituta - a tendência é de que muitos deles só deixem o local do acolhimento quando atingirem a maioridade. Por outro lado, cerca de 35 casais ou pais solteiros querem adotar no município. O problema é que o perfil das crianças procuradas (em geral, brancas e com até 3 anos de idade) é o oposto daquelas que estão disponíveis.
O desencontro entre famílias substitutas e crianças que vivem em abrigos e aguardam adoção se repete em todo o País. O cadastro nacional de pais adotantes conta hoje com 22 mil inscritos, enquanto há duas mil crianças e jovens em condições de serem adotados. Na tentativa de reverter este quadro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou na última segunda-feira a nova Lei da Adoção, que muda as regras para estes procedimentos (veja quadro).
Em Suzano, a legislação tem gerado expectativas de que o processo judicial de transferência da guarda passe a ser mais rápido, de modo que as crianças permaneçam períodos menores em abrigos. Mas a avaliação é feita com cautela. "Quero acreditar que as mudanças sejam para melhor. Na teoria, a lei parece boa, mas como irá funcionar na prática?", questiona a coordenadora da Casa Nossa Senhora de Guadalupe, Fátima Reis Santos.
Segundo Fátima, oito das 22 crianças que vivem hoje no abrigo já foram destituídas da família original, por determinação da Justiça, e aguardam adoção. São pessoas de 7 a 17 anos, todas portadoras do vírus da imunodeficiência humana. "Infelizmente, é muito difícil alguém adotar uma criança com HIV". Ela aponta como positivo o fato da lei determinar um prazo máximo de dois anos de permanência em abrigo, mas tem dúvidas de como isso será aplicado.
Fátima explica que a prioridade em todos os casos de abrigamento é pelo retorno da criança à família. Esgotadas todas as possibilidades de isso ocorrer, aí sim ela é colocada para adoção. "Hoje, a maior demora é para o juiz entender que não há mesmo condições da criança voltar para a casa dos pais. O problema é quando não existe interesse da família, mas ela aparece de vez em quando no abrigo e a Justiça entende que é melhor esperar mais um pouco antes de fazer a destituição".

Além do Guadalupe, há outros três abrigos em Suzano: a Casa da Criança e do Adolescente, administrados pela Prefeitura de Suzano, e o Instituto Beneficente Viva a Vida. Cada um deles pode atender até 30 pessoas. A decisão pelo abrigamento, retorno à família de origem ou encaminhamento à adoção é sempre da Vara da Infância e Juventude, mas também envolve o Conselho Tutelar.
A conselheira Ana Paula Braga acredita que o limite de dois anos de abrigamento pode funcionar como pressão. "Quando você dá um prazo à família, a tendência é de que ela corra contra o tempo para conseguir se organizar e ter a guarda dos filhos de volta. Se isso não acontecer, ele vai para adoção mais rapidamente. Espero que isso impeça que as crianças permaneçam num abrigo por tempo indeterminado, como ocorre hoje". Há casos de crianças que estão abrigadas em Suzano há cerca de dez anos.